A comida cigana ou gitana é originária da Espanha, Andalúcía e Catalunha. É uma comida marcada pelos fortes temperos e carnes bem assadas, anote algumas receitas:
1-ARROZ DA ESPERANÇA
Ingredientes:
2 xícaras de arroz cozido
½ xícara de manteiga derretida
½ xícara de cebola picada
½ xícara de queijo suíço picado
2 ovos batidos
2 xícaras de leite
1 ramo de espinafre cozido e picado
1 ramo de brócolis cortado em pequenos galhos e
cozido
1 colher de sal com alho
Indicado para restaurar a esperança.
Misture todos os ingredientes e asse por cerca de 20
minutos. Sirva com salada verde de sua preferencia.
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2-BATATAS DA FELICIDADE
Ingredientes:
6 batatas grandes
¼ de xícara de manteiga
200 gramas de iogurte
1 colher de chá de alecrim
2 colheres de chá de salsa
1/8 de colher de chá de sálvia
1 pitada de sal
1 pitada de pimenta do reino
1 colher de sopa de manteiga derretida
1 xícara de salsa picada para enfeitar
Receita dedicada para quebrar a tristeza. Cozinhe as batatas até ficarem macias. Descasque-as e faça um buraco em cada uma delas. Pegue o que tirou da batata e amasse bem. Adicione a massa¼ de manteiga, e mexa. Adicione o iogurte, alecrim, salsa,sálvia, sal e
pimenta e bata tudo até que obtenha uma mistura cremosa e fofa. Recheie as batatas, pincele-as com a manteiga derretida.Arrume-as numa assadeira de cerâmica e asse-as em forno quente por 15 minutos. Salpique com a salsa.
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3-FEIJÃO DA BRUXA
Ingredientes:
2 xícaras de feijão (para proteção contra energias malignas)
1 cebola pequena ralada
3 folhas de louro (para visões e boa sorte)
½ colher de café de noz-moscada ralada (atrai
prosperidade)
pétalas de rosa fresca (para o amor)
4 colheres de azeite de oliva (energia)
1 colher de chá de gengibre ralado (para proteção)
2 dentes de alho cortado em pequenas fatias
1 pequeno pau de canela (estimulante sexual, traz dinheiro e
felicidade)
sal a gosto
Salsinha
Água mineral para cozinhar
Lave o feijão e preferencialmente no caldeirão de ferro coloque a água, o feijão, o sal e deixe cozinhar. Quando
o feijão estiver pronto, reserve-o. Em uma frigideira,junte o óleo, o alho a cebola e os demais ingredientes e de uma leve fritada mexendo tudo com cuidado, se utilizando de uma
colher de pau.
Quando os ingredientes estiver pronto, despeje tudo dentro do feijão e mexa tudo em sentido horário, mentalizando e solicitando aos Deuses que te dêem poderes que você julga precisar.
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4-BOLO DE ESPECIARIAS (SOLSTÍCIO DE VERÃO)
Ingrediente:
Massa:
1 lata de leite condensado
1/2 xícara (chá) de mel
1 colher (sopa) de café solúvel
2 ovos inteiros
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de chocolate em pó
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de fermento químico (em pó)
1 colher (chá) de canela em pó
1/2 colher (chá) de cravo em pó
1/2 colher (chá) de noz-moscada em pó
1/2 xícara (chá) de amêndoas
1/2 xícara de uva passa branca
1/2 xícara de ameixa picada
Glacê
2 xícaras (chá) de açúcar de
confeiteiro
2 claras em neve
1 colher (sopa) de limão
Leve o leite condensado, mel e café solúvel ao fogo brando e misture pôr cerca de 5 minutos. Retire do fogo e mexa até ficar morno. Bata os ovos e acrescente à mistura, sempre batendo. Aos poucos, coloque a farinha, chocolate em pó, fermento, sal, canela e noz-moscada,misturando até formar uma massa homogênea.
Acrescente as amêndoas, as passas e as ameixas, mexendo devagar com a colher de pau e pedindo prosperidade. Coloque em uma assadeira untada e leve ao
forno médio. Depois de assado e ainda quente,enfeite-o com o glacê.
Mais algumas comidas originalmente ciganas:
Armianca: Salada de alface e tomate (em rodelas);
champignon; queijo de cabra, cenoura, beterraba (em
pedaços) e berinjela frita (em tiras). Enfeitar com uvas-passas, raminhos de hortelã e pétalas de flores.
Assados: Pernil de carneiro (Bakró); Pernil de leitão (Baló); Cabrito Frito com arroz e brócolis (ou lentilha ou nozes); e/ou roletes de carne bovina ou frango com pedaços de cebola, pimentão (verde e amarelo) e tomate.
Brynza: Queijo de Cabra (cru ou frito).
Chivuisa: Destilado à base de trigo (espécie de Aguardente).
Civiaco: Torta folhada salgada ou doce.
Cozido Manouche: feijões vermelhos grandes, pedaços de carne e osso de pernil de porco, alhos-porós em pedaços, salsão com as folhas em pedaços, alôs comuns inteiros com casca, cenouras e batatas cortadas em pedaços grandes, sal e pimenta-do-reino moída na hora à gosto e arroz branco que deve ser incorporado na última etapa do cozimento.
Goulash: Cozido de arroz, batata, carne e páprica
ardida.
Malay: Pão de Milho.
Manrô/Kolako: Pão redondo de Farinha de Trigo.
Mamalyga: Polenta.
Naut: Grão de Bico com lingüiça.
Paprikach: costela defumada (bovina ou suína) e bacon
ao molho vermelho de tomate e pimentão com batatas
pequenas, cozidas (na casca) e páprica doce.
Papuchá: Pirão de Milho.
Sifrite: Ponche de Frutas com Champanhe e/ou refrigerante.
Enfeitar com pétalas de rosa.
Sarmá: Arroz com lentilha, carne seca desfiada e nozes.
Sarmy/Salmava: Charutos ou Rolinhos feitos em folha de
repolho recheados com lombo ou carne bovina moída,
azeitonas, bacon e molho dourado; e/ou em folha de uva com recheio de bacalhau.
Tchaio/Kavi: Chá Preto ou Mate com pedaços de
frutas (maçã: felicidade; uva fresca:
prosperidade; uva passa ou ameixa: progresso; morango: amor; damasco: sensualidade; pêssego: equilíbrio
pessoal; limão: energia positiva e purificação da alma. Fazer o chá em água fervente e deixar amornar. Colocar as frutas bem maceradas, misturar, coar e beber.
Varenyky: Pastel cozido podendo ser doce (rechado com uva) ou salgado (recheado com batata ou queijo de cabra).
Vino: Vinho tinto.
Esse site em espanhol fala um pouco da comida cigana:
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
historia dos ciganos
A história dos ciganos pode ser dividida em três partes: a origem, a dispersão e a situação atual. Como, porém, em uma parte posterior deste trabalho será aprofundado o item situação atual, não cabe neste capítulo relativo à história abordar esses dados. Serão apresentadas, então, as questões ligadas a sua origem até a chegada ao Brasil.
Os ciganos fazem parte de uma etnia de cultura própria, rica, já que por variadas razões encontram-se dispersos por todo o mundo, tendo passado, em suas andanças, por diferentes países, legando e enriquecendo a sua cultura. Uma pequena parcela, hoje em dia, ainda é nômade, mas a maioria, como no caso dos ciganos do Rio de Janeiro, é seminômade e sedentária.
Segundo Arthur R. Ivatts, sociólogo, educador britânico e assessor da Comissão Consultiva para a Educação dos Ciganos e Outros Nômades, a concentração maior desse povo fica na Europa, ou seja, da população mundial cigana, mais ou menos a metade é residente na Europa, sendo que dois terços na Europa Oriental, e, parte reside ainda, no norte e no sul da África, no Egito, na Argélia e no Sudão. Nas Américas, o contingente está distribuído dos Estados Unidos à Argentina, tendo uma maior concentração no território brasileiro.
Devido ao modo de vida cigano, é difícil calcular o número exato deles, mas, segundo Ivatts, em 1975, sem contar com a Índia e o sudeste asiático, os ciganos eram, em média, cerca de sete a oito milhões em todo o mundo.
Antes de desenvolver o tema, é preciso deixar claro que o termo cigano é genérico, assim como índio, ou seja, dentro dessa etnia existem subdivisões e, nelas, existem famílias que fazem das tradições uma cultura própria de acordo com o subgrupo ao qual pertencem. No Brasil, mais particularmente no Rio de Janeiro, existem dois grandes grupos de ciganos: o Rom e o Calom.
O grupo Rom é mais disperso, pois, devido a sua origem extra-Ibérica, é encontrado no mundo todo, da União Soviética à Argentina. São os considerados ciganos autênticos e tradicionais. No Rio de Janeiro, foram contactadas famílias de três grupos rons: o Kalderash, o Khorakhanè e o Ragare.
Os ciganos fazem parte de uma etnia de cultura própria, rica, já que por variadas razões encontram-se dispersos por todo o mundo, tendo passado, em suas andanças, por diferentes países, legando e enriquecendo a sua cultura. Uma pequena parcela, hoje em dia, ainda é nômade, mas a maioria, como no caso dos ciganos do Rio de Janeiro, é seminômade e sedentária.
Segundo Arthur R. Ivatts, sociólogo, educador britânico e assessor da Comissão Consultiva para a Educação dos Ciganos e Outros Nômades, a concentração maior desse povo fica na Europa, ou seja, da população mundial cigana, mais ou menos a metade é residente na Europa, sendo que dois terços na Europa Oriental, e, parte reside ainda, no norte e no sul da África, no Egito, na Argélia e no Sudão. Nas Américas, o contingente está distribuído dos Estados Unidos à Argentina, tendo uma maior concentração no território brasileiro.
Devido ao modo de vida cigano, é difícil calcular o número exato deles, mas, segundo Ivatts, em 1975, sem contar com a Índia e o sudeste asiático, os ciganos eram, em média, cerca de sete a oito milhões em todo o mundo.
Antes de desenvolver o tema, é preciso deixar claro que o termo cigano é genérico, assim como índio, ou seja, dentro dessa etnia existem subdivisões e, nelas, existem famílias que fazem das tradições uma cultura própria de acordo com o subgrupo ao qual pertencem. No Brasil, mais particularmente no Rio de Janeiro, existem dois grandes grupos de ciganos: o Rom e o Calom.
O grupo Rom é mais disperso, pois, devido a sua origem extra-Ibérica, é encontrado no mundo todo, da União Soviética à Argentina. São os considerados ciganos autênticos e tradicionais. No Rio de Janeiro, foram contactadas famílias de três grupos rons: o Kalderash, o Khorakhanè e o Ragare.
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